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segunda-feira, 26 de março de 2012

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Curiosidade: Origem de algumas palavras e frases: A

On-link vai trazer a vocês uma série de posts sobre a curiosa origem de algumas palavras e frases, historias que rondam a vida de algum dizeres que vale a pena ficar sabendo. Os posts seguiram a ordem alfabética, e como este e o primeiro, começaremos com a letra: A

  • Almofadinha
rm 1919 rapazes elegantes e delicados promoveram, em Petrópolis(RJ), um concurso beneficente para premiar o jovem que bordasse e pintasse a mais bela almofada. Foi a partior desse evento que almofadinha, além do diminutivo, passou a designar o homem que se veste com apuro excessivo.


  • Amazona
Mastós, em grego, é seio, e o “a” inicial significa privação ( como em acéfalo, sem cabeça). Amazona então, na sua origem, tinha o sentido de mulher sem seio. As Amazonas eram mulheres guerreiras da antiguidade que teriam habitado a Capadócia, na atual Turquia. Para facilitar o uso do arco, elas queimavam ou cortavam o seio direito.
Foi apartir dessa lenda que os colonizadores assim chamaram as mulheres armadas de arco e flecha que encontraram na região banhada pelo Amazonas( Rio das Amazonas).


  • Ao Deus dará
Estar ao Deus dará é estar entregue à própria sorte. No século xvII, vivia em Recife (PE) em comerciante chamado Manuel Álvares, que ajudava os soldados que a Fazenda Real deixava de abastecer. Quando ele não dispunha das mercadorias necessárias, dizia sempre “Deus dará!”. De tanto repetir a frase, ficou conhecido como Manuel Álvares Deus Dará. E os soldados, quando precisavam recorrer a ele, diziam: “Vamos ao Deus Dará”. O “sobrenome” acabou até passando para os descendentes do comerciante: um dos filhos provedor-mor da fazenda, chamava-se Simão Álvares Deus Dará.


  • Arranca rabo
Arranca rabo é uma discursão, uma briga de muitas pessoas. Antigamente, nas batalhas, arrancar o rabo do cavalo do inimigo era uma façanha extraordinária. Um oficial do faraó Tutmés III (1504-1450 a.C.) se orgulhava tanto de ter cortado a cauda da montaria do rei inimigo, que a proeza ficou inscrita no seu epitáfio.
A mania chegou a Portugal e ao Brasil. Por aqui, virou prática de cangaceiros, que descaudavam os gados das fazendas para humilhas os proprietários. Vitorino Carneiro da Cunha, parente do escritor José Lins do Rego, ficou conhecido como “papa rabo” por ter mandado cortar a cauda do cavalo. Pelo menos era essa a explicação que ele dava à mulher.


  • Avacalhar
Avacalhar é desmoralizar, ridicularizar. Veio de vaca com sentido de covarde( na gíria francesa, covarde é vache).
A palavra apareceu em 1913, durante a campanha política para a secessão de Hermes da Fonseca. O deputado Maurício de Lacerda disse num discurso que os políticos que haviam prometido se rebelar contra Pinheiro de Machado tinham se “avacalhado”. Fartamente comentado na imprensa por humoristas, caricaturistas e editorialistas políticos, o neologismo ganhou popularidade.


  • Assassino
Segundo narratica do viajante veneziano Marco Pólo (1254-1324), havia na síria uma seita religiosa, liderada por um homem conhecido como “o velho da montanha”. Seus partidários, motivados por valiosas recompensas, matavam lideres cristãos e muçulmanos com grande crueldade, estimulada pela ingestão de uma bebida à base de haxixe – hachîch, em árabe. Por isso, os árabes chamavam o adepto desse seita de hachîchi ou hachâchi ( bebedor do haxixe). A palavra passou para o italiano com a forma de assassino, depois o sentido se ampliou para o homicida e originou a palavra em português.

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